Juliana Pelizzari: Uma mãe sem fronteiras

29/8/2014        

 A blogueira conta sobre as experiências que a transformaram em uma mãe apaixonada pelo seu filho 

 
Juliana Pelizzari Rossini é uma mulher comprometida com a infância e com o dom de ser mãe. Idealizadora do blog Mãe Sem Fronteiras, um dos parceiros do Grupo Sare em troca de conteúdo, essa mãe tem muito a dizer, não apenas para as também mães, mas para os pais, avós, avôs, para os adultos de uma maneira geral.
 
Juliana teve uma infância livre em que brincou e fantasiou muito com os seus amigos e primos, as brincadeiras tradicionais eram exploradas (esconde-esconde, pega-pega, amarelinha, bolinha de gude, pula seda ou pula mula, bicicleta, entre outras).
 
A blogueira nunca teve o que reclamar da infância, exceto, a falta da presença da mãe que precisava trabalhar, assim ela ficava com a avó paterna ou com a sua madrinha: “Essa lacuna era preenchida com primos e amigas que brincavam comigo, mas essa falta que a mãe faz, por mais simples que sejam as atividades realizadas por ela, como fazer as refeições dos filhos, brincar, levar na escola, dar uma volta pelo bairro, enfim, isso nunca poderá ser preenchido por nada e ninguém”.
 
A história clássica infantil preferida de Juliana era a Chapeuzinho Vermelho, a roupa de cor vibrante da personagem sempre lhe chamou a atenção.
 
Em seu blog, um dos assuntos mais discutidos é a importância do cultivo das brincadeiras tradicionais em tempos modernos em que as crianças estão cada vez mais envolvidas com a era virtual.
 
“As brincadeiras tradicionais são importantíssimas, pelo fato da ludicidade que elas proporcionam, por exercitar o corpo e a mente, por trazer uma alegria e satisfação interna”, declara.
 
Por uma decisão pessoal, Juliana abriu mão do trabalho e carreira para cuidar do filho Vitor de 4 anos: “Não serei irônica em dizer que estudar e trabalhar está errado, porque eu trabalhei muito, sou formada, mas não deixei o principal morrer dentro de mim, que é saber o quanto é bom ser cuidada e amada por alguém, e esse alguém é a mãe”.
 
Em casa a blogueira passa a maior parte do seu tempo com seu filho brincando, interagindo, dialogando e muitas vezes aprendendo também: “Aprendi com meu filho, que não tem nada melhor na vida da criança, do que ter uma pessoa que ama, protege, ensina, enche de beijos e abraços, cuida, faz a comidinha, brinca, leva e busca na escola,  e essa pessoa é a mãe”.
 
Juliana acredita que a criança aprende brincando e é fundamental que a mãe participe de seu cotidiano, que veja de perto as transformações na vida da criança e que a norteie para seguir a direção correta. 
 
Para ela a infância é um momento único: “Defino a infância como uma fase riquíssima de aprendizado, como um momento único e passageiro na vida da criança, onde a sua única e preciosa preocupação é brincar. O pai e a mãe são os alicerces, a base, o amor, a essência, o espelho dos filhos e, estando um ou os dois ausentes, essa estrutura fica abalada para toda a vida”.
 
 
 
 

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