Os pais devem estabelecer com seus filhos um diálogo produtivo sempre
Gerar um filho é uma benção, embora alguns pais não consigam reconhecer com plenitude essa graça e, não basta estar ao lado da criança, dar à ela conforto, suprir suas necessidades, é importante interagir, se preocupar em conhecer o filho(a), questioná-lo não com o intuito de controle, mas de conhecê-lo melhor, dar a ele a estrutura emocional de que necessita para se desenvolver mentalmente de maneira saudável.
Uma simples pergunta como: Você está bem? Pode nortear uma conversa com seu filho que mostrará como ele está, como as experiências que ele vivencia estão sendo absorvidas, é sempre importante perguntar como foi na escola, sobre os amigos, se algo aconteceu de diferente, é importante conversar com a criança demonstrando companheirismo.
Perguntas sobre quais os sonhos ou desejos que a criança tem também são importantes, de acordo com o que a criança busca, é possível compreender um pouco mais sobre o universo interior dela, mais do que isso, é possível conversar sobre a importância de sonhar e de lutar para que esses sonhos se realizem.
Quando a criança está cabisbaixa ou se mostra agitada, é importante questioná-la sobre a causa da reação, é importante até mesmo para situá-la sobre os próprios sentimentos.
Se importar em perguntar como foi o dia do seu filho (a) é importante, saber o que ele comeu, se brincou, do que brincou, sobre o que aconteceu de novo, essas perguntas simples fazem com que a criança crie o vínculo e o hábito da interação com os pais.
Já quando os filhos são adolescentes é importante não forçar situações e pensar em quais perguntas fazer, já que a adolescência é uma fase um pouco mais complexa e nessa idade, o adolescente costuma ser mais introspectivo com o que sente. É importante abrir brechas em momentos oportunos para algum assunto, algo que possa nortear em uma discussão saudável.
As mesmas perguntas realizadas para as crianças menores podem ser feitas aos adolescentes, perguntar como passou o dia; quais os amigos que mais gostam e por quê; sobre o que seu filho tem que ele mais admira e por quê; diante de assuntos de impacto na sociedade se interesse em conhecer o posicionamento do seu filho sobre o assunto, isso pode até mesmo “consertar” possíveis visões distorcidas sobre valores.
Não sei se você já viu algum filme daqueles que o filho ou filha trocam de corpo com o pai ou a mãe para conhecerem um pouco mais sobre o seu mundo, é importante que em determinados momentos você pergunte o que eles fariam, quais atitudes teriam se estivessem no seu lugar como pai ou mãe, ou no lugar do professor (a), do amigo (a) etc. É importante convidar seu filho à interação e propor diálogos construtivos. Reflita.
