Aos 27 anos morria o inconfundível e talentoso vocalista do Nirvana
Se você é da geração nascida nos anos 1980 com certeza se lembra, mesmo se não gostar de rock, da morte do ídolo do Nirvana, Kurt Cobain.
No dia 5 de abril de 1994, o artista foi encontrado morto em sua casa em Seattle, Washington. O astro havia se matado com um tiro na cabeça.
Courtney Love que era casada com Kurt, descreveu em seu livro que os últimos meses ao lado do artista foram os mais conturbados. Os dois abusavam de drogas e álcool, dois agentes que juntos intensificavam qualquer distúrbio psicológico já existente.
Kurt tinha aparência infeliz, nas letras das músicas havia sempre um tom melancólico. Na música Lithium, a voz inconfundível de Kurt deixa escapar as várias nuances de comportamento. Ora triste, ora alegre, ora se achando feio, ora com os amigos.
No palco era como se ele não existisse, geralmente de olhos fechados era como se cantasse para si mesmo. O músico se declarava infeliz, se declarava incompleto, não gostava do que a fama trazia, porque além do brilho, também havia aquela sensação de vazio que não passava mesmo quando ele estava diante de uma multidão.
O músico morreu aos 27 anos, o corpo foi encontrado 3 dias depois.
Kurt era um cara depressivo, talvez se alguém o tivesse encorajado para um tratamento, hoje ele ainda poderia estar brilhando no cenário do rock.
A depressão isolada já pode desencadear a morte, no caso de Kurt, o agravante era que além da doença emocional, havia abuso de heroína e álcool. Uma mistura que matou muitos outros músicos intensos e talentosos como Kurt.
Por que ele como personagem do texto? Por que Kurt era aquele garoto lindo que toda garota sonha. E era um “garoto” lindo com uma voz e talento incríveis, mas com um problema que não podia compreender. Um problema que deixou letras imortalizadas, mas um problema que primeiro o tirou de si mesmo e depois o tirou da multidão que o adorava. Kurt era adorado, mas ao mesmo tempo era desconhecido. A depressão mata!