Resiliência: A capacidade de superar as adversidades sem ser abalado

15/9/2015        

É possível desenvolver a resiliência?

O termo resiliência surgiu por volta de 1807 por meio do físico Thomas Young, que o definiu como a capacidade de um material ou corpo sofrer pressão e depois voltar ao estado original.
 
Mas esse termo também é aplicado na psicologia, a resiliência é a capacidade que a pessoa tem de superar as adversidades.
 
O significado da palavra resiliência também é interessante, a palavra é derivada do latim resilientia e do verbo resalio (re+salio) que quer dizer saltar para trás, recuperar-se.
 
Nem todas as pessoas têm em si a resiliência desenvolvida, mas é possível desenvolver essa capacidade com esforço, motivação e até mesmo com apoio psicológico.
 
Todos estão sujeitos a viver momentos difíceis que envolvem dor, tragédia, separações, decepções, doenças, enfim, todos enfrentam diversos desafios ao longo da vida. Muitas vezes o processo de voltar ao estado original parece difícil e para muitas pessoas em alguns momentos pode parecer impossível. 
 
Vale tomar como exemplo o significado da palavra que diz “voltar para trás”, às vezes é importante dar alguns passos para atrás, repensar para só depois continuar a caminhada.
 
É sempre importante recordar momentos anteriores que foram vencidos. Muitas vezes o grande problema está na maneira como a pessoa lida com determinada situação. É muito comum a autovimitização, como se sempre houvesse um culpado por tudo aquilo de ruim que aconteceu. O que vale para desenvolver a resiliência em si mesmo é não ter medo de tomar as rédeas da própria vida. Não procure culpados, o importante na verdade é seguir.
 
É comum que haja momentos tempestuosos, altos e baixos. Há fases em que se está mais triste, mais calado, mais pensativo, e há momentos em que tudo parece estar fluindo como deveria e como sempre se quis.
 
Mas quem disse que o que se perdeu realmente representa uma perda? Perder também faz parte do ciclo, pense: só fica aquilo que realmente precisa ficar.
 
Todas as experiências que se vive devem ser para a aprendizagem e é possível suportar não como um fardo, mas como uma possibilidade de renascimento futuro.
 
 
 
 
 
 
 
 
 



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