Como saber se a criança é hiperativa e como os pais podem lidar com o problema?
O TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade) acomete de 3% a 5% das crianças em todo o mundo, trata-se de um transtorno neurobiológico de causas genéticas.
O TDAH é reconhecido por especialistas em todo o mundo como uma doença, estima-se que 80% dos meninos e 50% das meninas serão hiperativos. Esse distúrbio tem relação com o atraso do desenvolvimento cerebral.
Os sintomas da doença surgem na infância e muitos pais e professores não sabem lidar com o problema.
As crianças que sofrem da doença são intensas em suas ações, naturalmente irritadas, autoritárias e em muitos casos, antes dos três anos de idade, impossíveis de serem controladas.
Há casos isolados de crianças que têm o problema, mas só conseguem demonstrar sinais no período escolar, uma fase marcante até mesmo por propiciar maior interação social.
Muitas pessoas falam em hiperatividade, mas é importante ressaltar que o TDAH é uma doença reconhecida pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e não pode ser confundida, como acaba sendo muitas vezes, por falhas na educação da criança.
Crianças que sofrem do problema têm dificuldade em manter a atenção por muito tempo em uma única tarefa, é comum, por exemplo, começarem a brincar de alguma coisa e logo depois, se cansarem e partirem para outra brincadeira.
O TDAH pode acompanhar a criança durante todo o seu processo de desenvolvimento gerando em consequência um adulto hiperativo.
Em casos em que a criança tem de três a quatro anos de idade, o comportamento inquieto e descontrolado é aceitável como característica da fase infantil, mas quando passa desse período é importante que um tratamento psicológico ou psiquiátrico seja procurado.
Não é uma doença fácil para a criança, para os professores, para as pessoas que convivem e o mais complicado, não á fácil para os pais, que muitas vezes chegam a pensar que a criança não tem solução e em alguns casos podem vir a se sentir incapazes como pai ou mãe.
O TDAH é um distúrbio, é importante que seja procurada ajuda e mais ainda, que as esperanças não se percam. É possível lidar com o problema, melhorar a qualidade de vida da criança que poderá ter uma vida adulta plena e repleta de qualidade.
