Microagulhamento: a técnica que regenera a pele e a torna mais lisa e firme

27/4/2016        

 
 

O TRATAMENTO É INVASIVO, MAS PROMETE EXCELENTES RESULTADOS

 
 
Quem não deseja uma pele bonita, uniforme e de aparência luminosa como se vê nas novelas e nos filmes de Hollywood? Hoje é possível contar com inúmeros recursos estéticos que prometem conferir à pele a saúde e beleza sonhados. Dentre estes recursos, está o microagulhamento.
 
No artigo Microagulhamento: novo método para rejuvenescimento da pele, o procedimento é apresentado como recurso estético que auxilia na redução de rugas, no combate à flacidez facial, na melhora da textura e no aumento da luminosidade da pele.
 
A especialista em Fisioterapia Dermato-Funcional e Estética, Ludmila Bonelli esclarece que o microagulhamento não é uma técnica muito conhecida pelas pessoas e de que basicamente consiste na utilização de um aparelho cheio de microagulhas que irão interferir na fisiologia da pele:
 
“Uma lesão é produzida por meio do microagulhamento e essa lesão vai estimular um tecido novo. Então é uma técnica que pode ser aplicada para quem deseja o rejuvenescimento, para tratamento de estrias, em casos de sequelas de acne e regeneraração e recuperação da pele em caso de rugas”.
 
A esteticista explica que o tratamento é agressivo, já que a pele passa por um processo de ferimento para que possa ser regenerada, e por isso alerta que não é qualquer profissional que pode atuar com essa técnica: “Há as agulhas profundas de um centímetro, de dois centímetros, de dois centímetros e meio, são variações que provocarão diferentes graus de lesão e cada lesão demanda um tempo para regeneração”.
 
Já a matéria Microagulhamento: perigo à vista, esclarece que o equipamento utilizado para o procedimento conhecido como “roller” que contém cilindro com agulhas, deve ser registrado na ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Outro ponto importante destacado, dentre tantos outros, é o de que os equipamentos de roller são de uso único e devem ser descartados após o procedimento, assim como não há nada que possa limpar ou desinfetar o aparelho para mais utilizações.
 
A especialista explica que o procedimento de microagulhamento produz sangramento por conta da inserção de agulhas de 0,5 milímetros, o que quer dizer que o aparelho fica sujo de sangue e por isso é fundamental ser descartado após a utilização já que não há qualquer forma de esterilização.
 
A esteticista explica que se trata de uma técnica inovadora embora não seja um procedimento agradável de ser feito porque envolve dor e ferimentos na pele e por isso, é fundamental que seja realizado por um profissional plenamente capacitado para tal.
 
Além dos ferimentos produzidos na pele, substâncias ativas também são utilizadas para aumentarem a produção de colágeno na região. A fisioterapeuta esclarece que há produtos específicos para a ativação da elastina e outros que agem melhorando a concentração de água nas fibras de colágeno: “Aproveitar o momento do microagulhamento para a utilização destes ativos ajuda na otimização do resultado. Quando são utilizados ativos de ponta, de tecnologia avançada, os resultados serão ainda melhores”.
 
A especialista explica que atualmente há no mercado o que é conhecimento como bionanotecnologia, que são ativos encapsulados em estruturas nanotecnologicamente pequenas e que são biocompatíveis com a pele. E biocompatíveis se refere a ativos que conseguem estar dentro de uma cápsula que não pode ser enxergada a olho nu, mas que são tão iguais ao tecido humano que quando este ativo permeia e penetra na pele, a própria pele percebe esse agente como estrutura pertencente à sua natureza.
 
“A bionanotecnologia é o que temos de mais inovador, é a nova tendência do mercado, existe há algum tempo, mas não era tão estudada quanto é estudada hoje. E com essa tecnologia é possível otimizar resultados na realização de qualquer procedimento. Os ativos presentes no microagulhamento podem melhorar a hidratação da pele, realizar clareamento e diminuir as rugas de expressão”, informa.
 
 

QUAIS ATIVOS PODEM SER UTILIZADOS NO MICROAGULHAMENTO?

 
 
A especialista revela que dentre os vários tipos de ativos está o argireline, que tem a função de diminuir a mímica facial, que se refere a um gesto habitual e repetido que pode gerar marcas de expressão como é o caso do sorriso ou do ato de encolher as sobrancelhas para tentar enxergar melhor, entre outras. O ativo argireline faz com que haja diminuição no excesso da força muscular e assim, a pele se torna mais lisa e menos deformada pelo excesso de mímica: “Usar esse ativo todos os dias é como mandar um comando para a pele e para o músculo para realizar uma contração menos vigorosa, o que resulta em menos rugas aparecendo na face”.
 
A esteticista garante que com a técnica do microagulhamento unida a um ativo poderoso como é o caso do argireline é possível obter resultados rápidos no sentido de melhorar a regeneração da pele e os efeitos são cumulativos, ou seja, diferentes do “efeito Cinderela”.
 
No artigo Microagulhamento: indução percutânea de colágeno associada aos fatores de crescimento celular, os casos de contraindicações apresentados em casos de microagulhamento são: presença de lesões cancerígenas, verrugas, psoríase, herpes ou acne ativa, infecção cutânea, hiperqueratose solar e propensão à queloide.
 
A especialista esclarece que a técnica é indicada em casos de disfunções de pele que possuem relação com o colágeno como é o caso de sequelas de acne, de flacidez na pele, de rugas e até mesmo em casos de alopécia (que envolve a queda capilar), já que que o cabelo possui relação com a pele. E também ressalta que em casos de melasma, que é uma disfunção que não possui relação com o colágeno, o microagulhamento não seria um procedimento indicado, já que poderia estimular a pele a produzir mais melanina, piorando as manchas em longo prazo.
 
Você tem algum dos problemas que podem ser tratados pela técnica de microagulhamento? Faria o tratamento?



 
 
Dra. Ludmila Bonelli possui mais de 14 anos de experiência em Fisioterapia Dermato-Funcional e Estética.
Site: www.bellebonelli.com.br
Fanpage: www.facebook.com/LudmilaBonelli
 
 
 
 
Fontes
 
Congresso Nacional de Saúde e Estética Funcional. CONASEF: www.conasef.com.br
 
Microagulhamento: novo método para rejuvenescimento da pele. Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica: www.sbcd.org.br/noticia/2499
 
Microagulhamento: perigo à vista. Mundo Estético. Por: Mariana Negrão: www.mundoestetica.com.br/esteticageral/microagulhamento-perigo-a-vista
 
Microagulhamento: indução percutânea de colágeno associada aos fatores de crescimento
celular: www.ciabv.com.br/_upload/artigos_arquivos/116/3594dee8e6a860d16af0551f9449015d.pdf



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