Porque algumas mudanças são inevitáveis
Antes de descobrir a gravidez, a mulher pode até ter enfiado o "pé na jaca", mas depois de descobrir que um bebê vai chegar, algumas mudanças se tornam importantes para manter a saúde da criança.
Listamos 10 mudanças na rotina da grávida
1. Carregar muito peso
Isso não quer dizer que a grávida não possa carregar absolutamente nada, mas tudo dentro do limite. Arrastar móveis na casa ou qualquer outra atividade que exija muita força, pode sim, prejudicar o bebê. Nos primeiros três meses de vida da criança, um hormônio de nome relaxina é liberado e a função dele é preparar a pelve para o nascimento da criança que ocorrerá meses depois. Com a ação desse hormônio não apenas a pelve, mas outras regiões do corpo da gestante se tornam mais sensíveis e por isso, o cuidado deve ser ainda maior.
2. Cuidados de casa
No momento de fazer a faxina, valem alguns cuidados. Na hora de lavar a louça, usar um banquinho de 20 centímetros é indicado, a grávida pode alternar entre um pé e outro para não se cansar. Alguns produtos químicos também merecem a atenção como: amônia, cândida e querosene. Por isso, se a gestante precisar usar os produtos, deve usar máscara e luvas para se proteger do contato com o produto e do odor forte.
3. Cuidado com a postura
Se a grávida trabalha sentada, vale ter um apoio para os pés e a coluna deve se manter totalmente encostada da cadeira. Não permanecer muito tempo sentada também é importante. Caminhadas de pelo menos 20 minutos são válidas.
4. Calçados
Nos primeiros três meses principalmente, com a ação do já descrito hormônio relaxina, o corpo está mais sensível, inclusive, os ligamentos do corpo ficam “afouxados”, o que aumenta o risco de lesões. Por isso, vale evitar ao máximo o uso de saltos e rasteirinhas. O ideal são calçados de salto baixo (2 a 3 centímetros) e deve ser grosso para não prejudicar a coluna da gestante.
5. Ginástica
Se os treinos eram intensos antes da gravidez, agora o momento é outro. Exercícios físicos na gestação são importantes para a saúde da grávida e do bebê, mas devem ser realizados com orientação profissional. Vale consultar o treinador para criar treinos específicos que não prejudiquem a grávida e a criança.
6. Excesso de guloseimas
Vale rever a dieta. Se antes gostava de consumir alimentos repletos de gorduras, sem nutrientes essenciais para a saúde, agora a mulher precisa pensar no bebê. Por isso, o ideal seria abandonar o consumo das guloseimas (doces, salgadinhos, chocolate em excesso etc.).
7. Carnes mal passadas
A grávida deve se proteger ao máximo de uma crise de diarreia decorrente de virose, que pode prejudicar a gravidez. A carne mal passada aumenta as chances de contaminação por meio do protozoário que causa a toxoplasmose. Por isso, as carnes devem sempre ser bem cozidas ou assadas.
8. Bebidas alcoólicas
O álcool pode afetar a formação do bebê e sim, deve ser evitado. Comemorações só com sucos naturais e água.
9. Automedicação
Em casos de dor, de algum problemas corriqueiro como gripe ou dor de garganta, nada de recorrer ao primeiro comprimido que surge na frente. Apenas um médico pode indicar o medicamento e a dosagem que não prejudicará a criança.
10. Estresse
Com tantos hormônios agindo no corpo da mulher, diversas reações emocionais podem surgir. É importante que a gestante tente ao máximo se esquivar de situações que possam lhe estressar. Essas emoções externas podem prejudicar a criança.
Esse é um momento especial que demanda algumas mudanças de hábitos. Mas claro que vale a pena, quando o intuito é proteger um ser especial.
