Conheça sobre o problema, não está relacionado à infertilidade como muitos pensam
Estima-se que 20% a 30% das mulheres tenham ovários policísticos, esse é um tema recorrente quando o assunto é saúde da mulher e envolve diversas questões e até algumas complexidades. Mulheres com idade entre 20 e 30 anos podem vir a ter ovários policísticos e uma considerável parcela deste número possui essa síndrome sem qualquer sintoma. A síndrome dos ovários policísticos é caracterizada pelo número de 10 a 20 pequenos cistos no ovário, medindo meio centímetro de diâmetro cada.
Quais são os sintomas da síndrome de ovários policísticos?
O sintoma mais comum é a ocorrência de alterações menstruais. Mulheres que sofrem dessa síndrome menstruam irregularmente e na maioria dos casos chegam a menstruar até duas vezes ao ano. O aumento de pelos na região do rosto, barriga e seios também pode vir a ocorrer e essa alteração se dá pelo sintoma de nome hirsutismo; o corpo passa a produzir mais hormônios masculinos (andrógenos); mulheres que sofrem dessa síndrome podem vir a adquirir peso.
De forma rápida e sem desconfortos é possível ser identificado se uma mulher tem ou não ovários policísticos, basta um ultrassom.
E a questão da infertilidade?
A infertilidade é o assunto mais discutido quando se trata da síndrome dos ovários policísticos, mas que precisa ser corretamente compreendido: não se trata da impossibilidade de gerar filhos.
A menstruação fica mais espaçada e desta forma, a ovulação não pode ser mensurada, não ocorre todos os meses, não é frequente. Por este motivo, muitas mulheres enfrentam dificuldades para engravidar e fixam um mito em torno da síndrome: causa infertilidade. O corpo feminino passa a produzir mais hormônios masculinos e este é um fator que dificulta a gravidez.
Para aquelas que desejam engravidar, existem os mais diversos métodos de fertilização. O que merece ser esclarecido às mulheres que sofrem da síndrome de ovários policísticos é que não se trata de uma “condenação”. Tem mulheres que podem levar a vida sem desenvolver qualquer sintoma e inclusive, podem já ter engravidado desconhecendo a existência do problema.
O fato da ovulação não ser frequente não torna a infertilidade um decreto, mulheres podem ser mães mesmo com ovários policísticos, o importante é diagnosticar a síndrome e tratar os sintomas corretamente.
